quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Magis consiliarius est, quam auxiliarius.

É mais fácil aconselhar que praticar.


Hoje é um daqueles dias em que nada dá certo.
Você levanta com o pé esquerdo, sabe?

Seu corpo acorda mais pra lá, que pra cá...
Seu rosto não colabora.
Sua unha quebra.
Seu cabelo? Melhor nem comentar!

Seus amigos somem.
Sua família te magoa.
Seu companheiro de trabalho te dá trabalho, literalmente.
E seu amor... Que amor?

A chuva cai.
Seu carro quebra.
Sua prova vai ser logo depois do feriado.
E o feriado? Vai passar em casa... Estudando.

Você se sente perdido.
Se sente mal, aparentemente sem motivo.
Quer chorar...
Quer gritar? Manda bala... Você está sozinho nessa mesmo.

E as pessoas te dão conselhos...
Falam o que você não quer ouvir.
Criticam e julgam.
E você? Aceita ou não dá ouvidos?

Depois de um dia desses...
Me resta dormir logo, orar, refletir...
Me resta chorar, gritar em silêncio, esperar...
E pedir para manhã, poder acordar com o outro pé!



domingo, 22 de abril de 2012


Depois de tanto tempo, o frio chegou!
Eu esperei tanto por ele...
Eu enxergo o mundo com meus próprios olhos.

Para mim, o frio acalenta, aconchega, aquece...
O frio dá ânimo, energia e me tira da comodidade... 
Me dá uma vontade louca de apenas pensar.

Eu estava tão perdida com o calor, com a agitação, com o movimento, que esqueci de mim.
Faz tempo que não me encontro... Que não me reencontro. 
Quem sou eu? Eu me perdi? Onde está a minha essência?
Se eu não sei mais quem sou, como alguém poderá me encontrar?
Se eu não sei mais quem posso ser, como alguém poderá ser minha outra parte?
Se eu não sei mais quem quero ser, como alguém pode me salvar?

Eu preciso de um tempo só para mim. Para poder reviver momentos, pessoas e sentimentos...
Eu só queria um abraço, um colo e ver que alguém me ama, admira e respeita, sem eu dar nada em troca... A não ser meu próprio eu.
Eu só queria me sentir segura e lembrar quem fui, quem sou e quem poderei ser...
Eu só queira poder curtir esse frio, sem ter medo do que está por vir...
Sem ter medo do destino, do acaso, do futuro...

Se tudo terminasse agora, seria eu, completa?