Ela era tudo para mim... Simples assim.
Quando namorávamos, eu me perguntava quando é que estaria casado com ela, para que eu pudesse acordar todos os dias ao lado da mulher que eu tinha escolhido.
Para mim, estar com ela, era vida.
Eu poderia ir a outros lugares, conhecer outras pessoas... Mas eu só era vivo com ela.
A vida a havia machucado muito, então eu queria ser o anjo da guarda dela.
Eu sabia que outras pessoas tinham passado pela vida dela e tinham deixado cicatrizes enormes, mágoas profundas.
Dessa forma, eu jurei por ela (porque ela era mais importante para mim do que eu mesmo), que nunca mais deixaria que ela derramasse uma lágrima de tristeza se quer.
Claro que eu apenas poderia amenizar tristezas que a vida trazia, mas tudo o que estivesse relacionado a mim, ao amor, ao nosso companheirismo e ao namoro, seria perfeito.
Eu tinha prometido que ela nunca mais sofreria por amor.
Ela era minha companheira.
Minha menina, tão delicada, tão brincalhona e engraçada...
Minha mulher, tão linda, inteligente, sensual...
Ela era minha cara-metade, minha alma gêmea, minha melhor amiga.
Ela era eu.
Eu brigaria com Deus e o mundo por ela.
Ela era minha razão de viver e eu era homem o suficiente para assumir isso e essa minha posição, a de viver por ela e para ela.
Ela era a única coisa que me importava.
Porque eu a amava mais que tudo, e assumia isso, as pessoas à minha volta também a amavam.
Meus amigos já nos viam como um.
Minha família a amava talvez até mais que amavam a mim.
E outras mulheres nem se quer tinham a coragem de se aproximar de mim, porque eu não permitia e porque sabiam que meu coração já tinha sido conquistado.
Ninguém ocuparia o lugar dela.
Eu era dela, assim como meu corpo, minha mente e meu coração.
Eu era viciado nela... Queria saber o máximo que pudesse sobre quem era ela antes de eu aparecer na vida dela.
Queria fazê-la a pessoa mais feliz do mundo.
Queria viver o mundo dela e incluí-la no meu.
Queria contar tudo para ela, todas as minhas aflições e meus medos, minhas conquistas, para que ela comemorasse comigo e meus fracassos, para que ela pudesse me aconchegar no abraço que só ela tinha, nas palavras tão delicadamente escolhidas e faladas com tanto carinho.
A voz dela... O sorriso.
A voz dela... O sorriso.
Os olhos, o corpo...
Queria que ela se sentisse orgulhosa de mim, assim como eu me sentia orgulhoso dela.
Queria que ela me amasse tão loucamente como eu a amava.
Eu a queria tanto, que nos tornamos um só.
Mas eu mereci... Pois vivia ela e por ela, assim como sabia que ela viva por mim e para mim.
Era um troca justa.
Era um troca justa.
Acordava com ela ao meu lado, dormindo abraçadinha e me arrancando suspiros todas as manhãs.
Ela era minha vida e era eu.
Ela era tudo.
E se tudo desse errado, eu saberia que no fundo, para mim estava bom...
Porque eu ainda a tinha, assim como ela me tinha completamente para ela.